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"Minas Gerais é mais forte com o cooperativismo", afirma vice-governador

29/07/2025

Em um Estado com dimensões continentais como Minas Gerais, a cooperação tem se mostrado uma força capaz de impulsionar o desenvolvimento econômico e melhorar indicadores de regiões inteiras. Essa foi a mensagem do vice-governador, Mateus Simões, durante a celebração do 103º Dia Internacional do Cooperativismo, realizada em Belo Horizonte, que reuniu autoridades, entidades de classe e lideranças do setor.

Em entrevista ao Sistema Ocemg, Simões destacou que as cooperativas são instrumentos de transformação econômica e social, especialmente em regiões que antes careciam de infraestrutura básica, como acesso a serviços financeiros. Para o vice-governador, o cooperativismo gera oportunidades concretas, fortalece a agricultura e contribui para uma economia mais equilibrada e inclusiva. “A cooperação é capaz de transformar comunidades e criar novas fronteiras produtivas”, destacou.

Leia a entrevista completa:

 

Como o senhor avalia o impacto do cooperativismo em Minas Gerais?

O cooperativismo é um esforço conjunto em prol do bem comum. Sem as cooperativas, teríamos menos riqueza circulando e menos oportunidades para as pessoas. O setor reúne milhões de homens e mulheres que trabalham de forma estruturada para garantir produção, distribuição de riqueza e geração de bem-estar social.

 

Durante a celebração do 103º Dia Internacional do Cooperativismo, o senhor trouxe um exemplo marcante de atuação das cooperativas. Pode nos contar mais?

Citei a experiência de Chapada Gaúcha, que há pouco mais de 20 anos era uma região sem estrutura e sem acesso a serviços financeiros. A constituição de uma cooperativa de crédito mudou aquela realidade e impulsionou o desenvolvimento local. Isso mostra o quanto a cooperação é capaz de transformar comunidades e criar novas fronteiras produtivas.

 

O senhor mencionou que “gente é a matéria-prima do cooperativismo”. Qual a importância desse conceito?

Quando falo que gente é a matéria-prima do cooperativismo, me refiro à capacidade das pessoas de se organizarem e trabalharem juntas para realizar algo maior. Em Chapada Gaúcha, por exemplo, o que parecia um sertão sem futuro se transformou em uma região de prosperidade graças à decisão das pessoas de criar uma cooperativa de crédito e, depois, uma cooperativa agrícola. Esse é o poder do cooperativismo: transformar a realidade a partir da união de pessoas.

 

Esse tipo de resultado se repete em outros setores do cooperativismo mineiro?

Sem dúvida. Um bom exemplo é a cafeicultura mineira, que alcança relevância internacional com o apoio das cooperativas, que dão suporte ao produtor desde o crédito até a comercialização. Essa estrutura permite que pequenos e médios produtores tenham acesso a mercados, tecnologia e melhores condições de negociação, gerando mais renda e oportunidades.

 

Qual mensagem o senhor deixa para o setor neste 103º Dia Internacional do Cooperativismo?

Meu reconhecimento a todos que constroem o cooperativismo diariamente. Essa união gera resultados concretos, fortalece a economia e transforma realidades. Minas Gerais é mais forte com o cooperativismo.

Sistema Ocemg

 

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